Felicidade para Rute

Noemi e Rute caminharam bastante tempo. Finalmente chegaram à terra de Noemi, chamada Judá.

Chegaram lá no tempo em que os fazendeiros colhiam cevada no campo. Que fartura de cevada havia agora em Judá! Não havia mais fome.

Mas na casa de Noemi e Rute não havia alimento. Elas não tinham plantações. Não tinham dinheiro.

Rute disse à Noemi:

-Estou me lembrando de uma coisa que a senhora me ensinou. É uma regra de Deus. A regra é: Quem colhe cevada e trigo não deve pegar as espigas que caem dos cestos. Essas espigas que caem devem ficar para os pobres.

Rute continuou dizendo:

-Eu posso ir colher essas espigas que caem para fazermos pão.

E Noemi respondeu:

-Ah filha minha, então vá! Deus lhe abençõe.

Rute foi. Colheu no campo de um fazendeiro rico chamado Boaz. Ele foi verificar o trabalho de seus empregados, viu Rute e perguntou:

-Quem é aquela moça?

-É Rute, a moça moabita que veio junto com Noemi.

-Hm, sei. Já ouvi falar dela. Dizem que ela é muito bondosa para com sua sogra.

Boaz foi conversar com Rute.

-Você pode colher em meus campos à vontade. E se sentir sede, pode beber da água dos meus empregados. Na hora do almoço, venha almoçar conosco.

Rute colheu o dia inteiro, e levou para casa. Rute e Noemi fizeram pãezinhos gostosos. Agradeceram à Deus pelo alimento, e no dia seguinte, Rute voltou para colher mais.

E sabem o que aconteceu?

Boaz gostou muito de Rute, e Rute de Boaz. Eles se casaram e foram muito felizes.

Rute 2 a 4